quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Coxinha ou Pão de queijo?

Hoje uma colega no trabalho me perguntou o que era melhor pra comer de lanche... "Pão de Queijo?"

Eu respondi com outra pergunta: "O que é mais gorduroso, pão de queijo ou coxinha?"

Na hora, pelo conceito geral que temos de que "fritura < assados", ela me respondeu que o pão de queijo era melhor. Mas pairou uma dúvida no ar.

Quando eu respondi que a coxinha era melhor, a frustração foi gigante. E isso porque todos nós aprendemos a vida toda que "fritura é ruim pra saúde".

E tem outro fator: ela AMA pão de queijo. Então, a frustração em saber, foi dobrada.

Pra quem acha que tô falando besteira, busquei fonte segura de informação. Pra quem acha que tô errada, e que a fritura ainda é pior, veja a composição nutricional e os teores de colesterol e sódio.

Nem tudo é ruim, assim como nem tudo é bom. Depende do organismo de cada um, da frequência e quantidade de consumo, da preferência e hábito alimentar de cada um.

Mas, uma coisa é certa: saber do que é feito e como é preparada uma comida, ajuda bastante a entender. ;)

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Comer e sentir... Ou... Sentir e comer?

Sempre vivi rodeada por comida.
Eu gosto de comer, de preparar, de sentir o aroma, o sabor... Gosto ainda mais de usar a comida para agradar àqueles que gosto e/ou amo - por isso adoro cozinhar para a família, para os amigos, e para o companheiro do coração. E me frustro quando alguém, para quem eu preparei algo, não come. Não gostar não é o problema. O problema é não comer. É como se me desse uma bofetada.

Mas, nem todos são assim. Alguns têm uma relação mais sossegada, outros mais desassossegada, com a comida e assim cada um vai levando.

No meu TCC do aprimoramento estou trabalhando a adesão ao tratamento nutricional com pacientes obesas de um modo indireto - utilizando a Terapia Comportamental, ou, de outro ponto de vista, uma abordagem terapêutica diferenciada, onde falamos sobre hábitos alimentares, consumo, comportamento alimentar, atividade física e tantas outras coisas. 

Meu trabalho é com idosas. Todas elas têm mais de 60 anos. A integrante mais velha do grupo tem 78 anos. E comparece à todos os encontros. Sempre vai sozinha. E sempre participa. A maioria delas só estudou até a 4ª série do ensino fundamental (o antigo primário), algumas só sabem assinar o próprio nome. Falar sobre comportamento, emoção, sentimento e comida para essas moças é uma delícia, ao mesmo tempo que é bastante complicado.

Na reunião de hoje falamos sobre fazer as pazes com o corpo e com a comida - e da relação intrínseca que existe entre o que sentimos e o que comemos.




E, mesmo tendo sido o tema da semana passada, poucas delas compreenderam a relação intensa que existe entre essas duas razões: comer E sentir.


Quantas vezes já partimos atrás de um alimento qualquer por conta de uma emoção não percebida, não verbalizada, não aceita? 

Independentemente de qual seja, em diversos momentos do dia, da semana, do mês ou da vida, recorremos ao chocolate, ao doce, ao pão, ao bolo... Qualquer coisa que esteja disponível, de frente pra gente, ou escondida na gaveta da cômoda, do guarda-roupas ou do criado mudo. Guardado lá justamente para estes momentos, e, mesmo que não surjam os momentos que nos levam a comer, comemos porque está lá.

Ansiedade, medo, dor, angústia, felicidade, tristeza, alegria, euforia, sono... Tédio...

Nada disso é FOME. Isso são sensações. Emoções. Algumas percebidas, outras não. Algumas nos levam a comer mais, a buscar mais comida - seja ela qual for. E, depois disso, pela bronca de já ter 'metido o pé na jaca', aí é que acabamos detonando e comemos tudo mesmo - só de raiva!


Perceber o que sentimos, como sentimos e como nos relacionamos com a comida vai muito além de controlar as sensações, a ansiedade e comer só o "recomendado".

Perceber o que sentimos é sentir e relacionar isso com as situações da vida - pregressa, atual e futura. É notar o quanto a família nos ajuda na formação dos hábitos e preferências alimentares. E, além da família, os amigos, os colegas de trabalho, o tempo que vivemos no transporte... Em tudo o que vivemos há influências na nossa psiquê. Do mesmo modo que a gente também deixa marcas nos outros - sejam quais forem. 

Positivo e Negativo existe em TUDO na vida.

Há algum tempo percebo o quanto os outros deixam marcas em mim. E essas marcas se refletem nas situações do meu dia a dia. E se refletem nas pessoas com as quais convivo - a principal delas eu mesma. 

Não é feio, ou ruim, assumir que está triste ou com raiva e por isso está comendo - ou deixando de comer. Ainda menos se a escolha ou o excesso se der por conta de estar ansiosa ou preocupada com alguma coisa. É preciso compreender isso. 




E, para compreender, é preciso SENTIR. Reconhecer as emoções que estão dentro de nós, aceitá-las e e compreender que, muitas vezes, elas nos levam a escolhas que fazemos mesmo sem perceber e acreditamos que fazemos porque gostamos. 

Ok, gostar de alguma coisa é normal. Comer essa coisa de modo compulsivo, apenas por comer, é que não é. 

Ninguém vive chutando ou batendo a cabeça na parede a todo momento. Portanto, não é normal viver o tempo todo pensando em comer. O que quer que seja.

Sinta, pense, considere, avalie seus sentimentos, suas emoções, suas sensações.

Esse pode ser o primeiro passo para perceber que, talvez, a sua relação com a comida, seja ela qual for, precise de mudanças - para mais ou para menos.

E busque um profissional nutricionista que utilize esta abordagem, para que possa auxiliá-lo a trilhar esse caminho. Não é fácil olhar para dentro de si e ver amor demais, mas mal direcionado. Ou ver tristeza demais, sem motivo aparente. Ou ver incapacidades que talvez não existam. Tanto é possível... E o acompanhamento conjunto com um profissional psicólogo vai auxiliar ainda mais. 

O caminho é longo e complexo, mas é possível de se trilhar. 

Quanto às minhas idosas, hoje, após 3 meses, algumas têm começado a demonstrar sinais de mudança nos hábitos alimentares e, consequentemente, o peso corporal está reduzindo. Com isso, a sensação de bem estar aumentou, o cansaço para andar diminuiu, as escolhas alimentares têm sido melhores e as alterações de pressão arterial e de glicemia também têm apresentado melhora.

É um passo de cada vez. 

Não se sobe uma escada de uma vez, não é mesmo? 

domingo, 2 de outubro de 2016

Você pode comer de tudo!

A ditadura da beleza quer te convencer que não é legal comer a cada 3 horas, que é legal fazer dieta restritiva, que é legal não se amar.

Não.
Não é.

Legal é poder comer o que gosta e o que te faz bem.
Legal é se amar, se respeitar, como é. Emagrecer não te fará mais feliz enquanto esses sentimentos não existirem.
Legal é estar bem e saudável e para isso não é preciso ser magro ou viver de restrições e relações ruins com a comida.

Seu peso não determina níveis de saúde ou doença.

Sua relação com a comida, consigo mesmo e com a sociedade, na maioria das vezes sim. ;)

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Comida do Coração

Hoje começamos nosso grupo terapêutico no instituto onde faço aprimoramento profissional. Meu grupo de intervenção do TCC - Grupo Corpo e Saúde.

20 mulheres em um sala falando sobre peso, corpo, saúde, comida, limites, gostos, vontades... Eu como gestora do grupo, a nutricionista, a mais nova da sala. As meninas todas de 60 anos de idade para cima. E foi uma delícia e super motivador.

Falamos sobre diversos aspectos, do modo como nos enxergamos, ou de como o outro nos percebe, da história de vida, cheia de lutas, perdas e vitórias de cada uma, inclusive sobre a comida ou as comidas de cada dia, de cada momento. Das angústias, tristezas ou alegrias e tantos outros sentimentos que desviamos para aquilo que comemos, muitas vezes sem perceber.


E aí, depois de muito conversarmos, eu perguntei a cada uma delas:

Qual é a sua comida do coração?

E as respostas surgiram, automáticas, como se cada uma delas esperasse por essa pergunta. E as respostas foram incríveis, assim como cada gargalhada que surgia do amor de uma ou de outra, do mesmo modo, as trocas de ideias que afloraram neste momento.

Depois de toda a roda, foi a minha vez. Elas também queriam saber.



BRIGADEIRO! 

Quente, na colher, direto da panela. Ou enrolado também. Mas o meu conforto emocional, vem com ele quente, recém saído do fogo. Assim como de outras pessoas, esse conforto surge com outras coisas. Uma delas citou os salgadinhos - coxinha e similares. Nem precisa de arroz e feijão se tiver salgadinhos. A outra, linguiça assada com arroz branco. Uma outra arroz branco com frango. Outra, ainda, uma pizza...

Cada uma sabe da própria vontade, e do quanto se limita pela necessidade de controlar as doenças que já estão presentes, ou que estão batendo, ferozmente, na porta de cada uma. Cada um sabe a dor e o amor de ser quem é. 

Conhecer os sentimentos, olhar para dentro de si, se perceber... Isso faz diferença. 

Permitir que a comida faça parte da vida, como deve fazer, sem ser um substituto para as emoções, é o foco das nossas mudanças alimentares, da nossa mudança de comportamento alimentar. E essas mudanças podem ser muito benéficas, muito positivas, e deliciosas. Quando conseguirmos engolir a raiva, a dor, a tristeza, a ansiedade, o medo, a felicidade, a paixão não correspondida, e não nos virarmos para a comida a cada sentimento guardado, escondido, no fundo do peito - ou do estômago - a nossa relação com a comida vai melhorar. A nossa relação com o nosso corpo vai melhorar. E o peso excessivo vai sumir, naturalmente, sem esforço. Seremos melhores conosco. E esse é um bem que ninguém pode tirar de ninguém.

E para você, querido leitor, qual é a sua comida do coração?

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Ser gordo... Ou não ser...

Ser gordo... O que é ser gordo? E... O que é ser magro?


Há alguns anos a cobrança com relação ao peso corporal tem se modificado, se intensificado e isso tem ocorrido principalmente relacionado ao corpo da mulher. Parece que todo mundo tem o direito e a liberdade de cobrar da mulher como ela deve ser, parecer, se vestir, calçar, medir... Mas eu fico pensando até que ponto essa cobrança é possível, é válida... 

Outra coisa estranha... Por que homens também não recebem essa mesma descarga de cobranças, desde pequenininhos, como acontece com as meninas?

Por que as meninas tem que ser sempre comportadas, obedientes, bem arrumadas, magras e bonitas? Por que isso é coisa de mulher??? Quem foi que separou as coisas dessa forma?

A sociedade exige que a mulher seja e esteja sempre bonita, em forma, bem arrumada, obediente... Subserviente...? 

Mas do homem exige coisas bem diferentes. 
Para a sociedade não importa se o homem é gordo ou magro. Se ele for magro, tudo certo. Se for gordo tudo certo também. Ele vira o cara legal e divertido. Independentemente do seu peso corporal.


A mulher é a feia, desleixada, relaxada, largada, com pouca força de vontade e amor próprio. Porque para muitas pessoas não é possível que a mulher se ame sendo gorda. Que se ache bonita e gostosa sendo gorda.

Mas, afinal, o que determina esses padrões? Qual é a lógica bizarra que a mídia e a sociedade utilizam para determinar esses padrões?


Cada um pode ser como quiser e lhe convier ser. 

Ah, mas você não pensa na saúde?

Tanto penso que em momento algum eu estimulo o fato de a pessoa querer ficar doente. E meios "alternativos" de eliminação de peso são meios doentios.

O fato de estar acima do peso ou ser gorda não obriga que a pessoa seja ou esteja doente.

Há diversas pessoas gordas que têm seus exames bioquímicos impecáveis. E há tantos outros magros que têm  alterações severas de colesterol, triglicérides, glicemia... Isso não é, e não deveria ser, obrigatoriamente, associado à obesidade. Precisamos rever alguns conceitos...

Obviamente, o acúmulo de gordura pode levar ao aumento de riscos destas doenças e é importante ter cuidado nesse sentido, mas bater o olho na pessoa e já determinar que todas as doenças do mundo se recaem sobre ela por conta, apenas, da obesidade? Não. Isso não.

Padrões corporais E sociais mudam com o passar do tempo.

No período Renascentista, o bonito eram as formas, as curvas... A mulher curvilínea era associada à fertilidade. Pessoas gordas eram aquelas que tinham posses, riqueza... Com o passar dos anos, isso mudou e passamos a uma hipervalorização da magreza. Muitas vezes a todo custo. E isso não envolve estar saudável.

Emagrecer por causa de doença não é nem um pouco benéfico - bem ao contrário disso, aliás. Do mesmo jeito que ganhar peso por conta de reações a medicamentos também é uma coisa péssima. Mas são poucos os que compreendem estes detalhes.

Para muitos, emagrecer é o objetivo. Ponto.

Os fins justificam os meios. 


Desenvolver transtornos alimentares e ter uma relação ruim com a comida, algo transcendental ao ser humano, com o único objetivo de emagrecer, é péssimo. E o fim nunca, neste caso, justificará o meio.

Melhorar a sua relação com a comida, com seu corpo, sua visão de si e a percepção das suas emoções, associadas ou não à comida, deveria ser o caminho a ser buscado e a meta a ser atingida. 


Peso corporal é só uma referência. Uma. Referência. E valores de referência se modificam ao longo do tempo. 

O seu amor próprio e autorrespeito não. 



Ou pelo menos não deveriam.

sábado, 30 de julho de 2016

Receitinha especial: Bolo Nega Maluca

E aí, pessoas lindas!
Tudo bem?

Receitinha clássica para o café da manhã ou da tarde deste domingo?

Um bolo Nega Maluca.

Esta receita foi adaptada para quem tem restrição de açúcares e, também, foi acrescido de fibras. :)

Vamos à receita!

Ingredientes:
  • 3 ovos
  • 3/4 de xícara de adoçante culinário em pó (Tal e Qual, Linea ou outro de sua preferência)
  • 1 xícara (chá) de farinha de trigo
  • 1 xícara (chá) de aveia em flocos
  • 1 xícara (chá) de chocolate em pó 32% cacau (ou 50% se você preferir - fica mais amarguinho); se preferir, pode utilizar 2/3 de xícara de cacau em pó
  • 1/3 xícara (chá) de óleo
  • 1 e meia colher (sopa) de leite em pó (integral ou desnatado)
  • 1 colher (sopa) de fermento em pó
  • 1 pitada de sal
  • 1 e 1/3 xícara (chá) de água quente (não fervente)

O bolo nega maluca é fácil de preparar:

Misture os ovos, o adoçante, o leite em pó e o óleo, bata ligeiramente até se misturarem.
Adicione a farinha de trigo, a aveia, o fermento, o chocolate em pó e o sal e mexa vigorosamente.
Adicione, mexendo sempre, a água quente, até incorporar completamente.

Despeje em forma untada e enfarinhada e leve ao forno, a 180ºC por, aproximadamente, 45 minutos.

Desenforme e sirva.

Para fazer uma calda simples de chocolate, utilize:

1/2 xícara de leite
2 colheres (sopa) de creme de leite
2 colheres (sopa) rasas de chocolate em pó 32% cacau ou 1 colher (sopa) de cacau em pó
2 colheres (sopa) rasas de adoçante culinário
1 colher (café) de amido de milho

Coloque todos os ingredientes em uma panela, leve ao fogo, e mexa até ferver, para obter um líquido espesso.
Despeje sobre o bolo, deixe esfriar e sirva.

*Particularmente, eu gosto de bolo quente, então enquanto o bolo assa, já faço a cobertura e despejo sobre o bolo assim que retiro do forno, espero 'assentar' um pouco e pronto. 

Bom apetite! 

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Coma feliz... Seja feliz!

Voltando das férias... 
Voltamos às entrevistas para o TCC... 

Agora falta pouco para concluir a turma para começar o grupo do meu TCC do aprimoramento. Começaremos no dia 08 de agosto. E está super interessante entrevistar cada uma das participantes, porque a gente vê de tudo.  

De tudo, mesmo.

E consegue perceber falas delicadas sobre a comida, sobre a visão do outro, sobre a visão do ser gordo




O que é ser ou estar gordo?
Isso varia de uma pessoa para outra...
E varia de acordo com o nível de cobranças que esta pessoa recebe. Seja de si, seja de outros.

O quanto é difícil para alguns lidar com a comida e com as cobranças e com estar 'bem' e com 'estar bonita' (o)... 

E com todos tão "preocupados" com a saúde de todo mundo... Que vivem falando que se emagrecer, sua vida vai melhorar - pra valer.

E tanta gente acredita nisso pra valer e, sem perceber, entra em um martírio de sofrimento e restrições alimentares, de preocupações com horários e limites e tipos e quantidades...

Gente... 

Se você é o que você come, porque não comer com prazer e ser feliz?


Por que é possível, sim!!!

Certamente muitos já ouviram falar da Alimentação Consciente e Intuitiva ou do Intuitive Eating... Mas, ao mesmo tempo, tão acostumados com as regras e restrições, devem se perguntar como é possível a pessoa comer de tudo e manter o peso ou, mais ainda, como é possível comer de tudo, sem se preocupar com nada e SER FELIZ?


É este processo, de se conhecer, conhecer suas vontades, seus limites, seus desejos e anseios, lá no fundo da sua alma, que é considerado se alimentar intuitivamente.

E, intuitivamente, o corpo sabe o que precisa, quanto precisa e como precisa... 

Mas, para isso, precisamos reaprender uma coisa há muito deixada de lado... Nos ouvir.

Prestar atenção e perceber os sentimentos e sensações, a vontade e o querer - ou, até mesmo, o não querer. Perceber quando e quanto o corpo pede e aceita... Sua saciedade, sua satisfação e seus sentimentos com relação a tudo isso.

Alimentar-se intuitivamente é, acima de tudo, se amar e se respeitar, deixando de lado pensamentos negativos e pessimistas relacionados à qualquer tipo de alimento. É, aos poucos, perceber que se há excessos, estes podem ser ajustados e melhorados, ou se há faltas, estas também podem ser ajustadas e melhoradas.


E falo como pessoa, mas também como nutricionista, como terapeuta... 
Conheço ambos os lados de ser obesa e viver em uma sociedade super preconceituosa e que nos cobra a todo momento.

Se metade do tempo que passei tentando emagrecer com dietas e remédios, eu tivesse investido em me amar e me respeitar, eu seria uma pessoa muito mais completa e realizada. 

Perceba-se. Ame-se. Valorize-se.

Deixe de lado as cobranças que só prejudicam e fazem sofrer. Ou, pelo menos, tente. 

Mas tente de verdade.

Aos poucos, você também consegue. E vai ver que dá certo. Muito certo! 










sábado, 23 de julho de 2016

Coaching Nutricional em grupo

Para quem me conhece e conhece minha história, sabe que eu fui muito obesa e que, depois de tentar um monte de coisas, pensando na minha saúde (eu, tá, gente) e na carga genética que recebi da família, resolvi fazer a cirurgia bariátrica


Não me arrependo, mas hoje, com o conhecimento que tenho sobre Nutrição, saúde, processos de vida e de envelhecimento, das mudanças da vida, associado à maturidade que é natural de cada um, não teria realizado. Claro, não daria para saber exatamente como eu estaria - ou se estaria. 

Durante a minha gestação engordei praticamente 20 quilos dos 50 que havia perdido e, desde então, foram tantas as mudanças orgânicas que reduzir ou mesmo manter o peso requer mais atividade física, mais sono, uma alimentação melhor... E nem sempre a gente consegue, né?

Foi pensando nisso, e porque sei que é possível, que resolvi montar a 1ª turma para realizar oCoaching em grupo, com foco em compreender a importância de uma alimentação adequada, mas de acordo com cada indivíduo, com o que cada pessoa pensa sobre si e com o que sente com aquilo que come. A sua relação com a comida. A ideia principal é modificar hábitos, crenças e mitos pensando no corpo e na saúde deste corpo, que muito pode e à muito tem direito.

Se você já tentou de tudo, já se restringiu, já deixou de comer tudo aquilo que gosta, já sofreu e agora busca uma alternativa viável, que te traga retorno e seja possível manter o peso e aqualidade de vida que tanto busca e merece, é chegada a hora.



As datas estão pré-definidas, os temas dos encontros também.

Se você acredita que há solução e que esta solução pode vir sem sofrimento, sem dor, sem restrições e com prazer, essa é a hora de aproveitar.

Nossos encontros começam em setembro, sempre às quintas-feiras.

Nosso último encontro, em 02 de novembro, será super especial, pois será presencial, com direito à piquenique e muito mais.

Como é a primeira, esta turma tem apenas 5 vagas.

Se interessou? Ou sabe de alguém que gostaria de participar?

Inscrições em

http://goo.gl/forms/kOog7bnLCvh4xp903

Maiores informações  


ou

96448-7323 ou 2031-5340.

Informações sobre valores e formas de pagamento podem ser solicitadas pelo e-mail ou pelos telefones acima. 

Te espero! 

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Subir na balança...

Às vezes a gente pensa tanto na vida, nas coisas, em como fazer tudo dar certo e esquecemos dos detalhes.

Rotina do dia, TCC, aula para finalizar, ideias de cursos... E no meio de tudo isso a recompensa.

Hoje durante os atendimentos, uma das pacientes, que parecia super resistente, com dificuldades de adesão às orientações e ao tratamento, sorriu de tal maneira ao saber seu peso... A felicidade foi tanta que achei que ela iria chorar. De alegria.


Orientações básicas sobre alimentação saudável, sobre a importância de se alimentar, de não ficar sem comer, de beber água. Parece bobeira, né?

Não comer, engorda. Comer de forma inadequada engorda. 

Não é a comida a vilã. É o que fazemos com ela. E como fazemos para consumi-la.

Canso de falar, e me repetirei quanto for necessário, com as minhas idosas lindas sobre a importância de prestar atenção à comida, ao quanto se come, como se come. Deixar a televisão de lado, arrumar a mesa de modo aconchegante... Ter horários regulares para se alimentar, mesmo que o dia seja corrido ou comece às 11h da manhã...

É possível, gente. Muito possível

E ela?

Ficou hiper feliz ao subir na balança: 1,55 kg a menos, em 16 dias. Sem sofrer, sem tristeza. Comendo!

São muitos anos de vida - 87 - e muitas dores nas pernas, nos joelhos... Mas saiu tão feliz do consultório que disse que vai comer direitinho. Não vai mais ficar sem comer por nada. 

E minha felicidade vai junto com ela. É, realmente, gratificante.

E basta prestarmos atenção ao que fazemos no nosso dia a dia, com o que comemos, com tudo. 

Porque dá pra comer pão, arroz, batata... Ou tapioca, se você gostar.

Assim como dá pra comer chocolate, pudim, bolo... 

O que precisamos [re]aprender a fazer é comer de maneira adequada. Se a fome for física ou emocional.

E, se precisar de suporte, existem nutricionistas muito boas para ajudar.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Viver sem dietas... Será possível?

Algumas pessoas que me conhecem de longa data sabem o quanto já vi e vivi com excesso de peso, cobranças, mudanças, novas cobranças e novas mudanças... Muitas vezes cobranças minhas, outras da sociedade, outras de médicos, familiares e por aí vai...

Há dezenas, talvez milhares de estudos, que mostram que, muitas vezes, queremos comer alguma coisa especificamente por necessidade fisiológica, ou seja, por uma necessidade real e verdadeira de algum nutriente. Mas, em alguns outros tantos casos, a necessidade é emocional e pode ter milhares de razões.

E a sociedade nos cobra por sermos magras, 'bonitas', saudáveis... 

Como se estar acima do peso fosse o exato contrário de estar saudável, ou de ser bonita. Como se somente existisse beleza ao se estar magro, ou mesmo com um peso considerado 'adequado'.

E então vivemos de dieta. 

Se for mulher então, a cobrança é ainda, e imensamente, maior. Como se não fosse possível, ou concebível, a ideia de que uma pessoa, mais ainda uma mulher, pudesse ser feliz estando gorda. Ou que a aceitação de si mesma só ocorresse na ausência do excesso de peso. 

E tome dieta! Restrição é a palavra de ordem.
Nunca se falou tanto em comida. E nunca tantas pessoas ao redor do mundo estiveram acima do peso como nos dias atuais.

Comer com prazer então, nem se fala. Satisfazer uma vontade, um desejo... Isso é quase um crime, não é?

Há alguns casos, de saúde, que exigem algum controle maior, mas, de modo geral, é possível, sim, viver sem dietas. 

E, mais ainda, é possível viver sem dietas e perder peso! E estar feliz e se sentir bem.


É possível comer bem, com qualidade, com prazer e atingir os objetivos desejados - seja de redução de peso, seja de manutenção de vida saudável. 

E o nome disso é ALIMENTAÇÃO INTUITIVA, e vem sendo estudado por vários profissionais e aplicado por diversos deles, com muito sucesso.

Imagine só: nunca mais fazer dieta. 

E comer com prazer, plenitude, realização. E sentir-se bem com isso.

É uma mudança, que muitas vezes vem a longo prazo, mas que é possível. E, mais ainda, pode ser, e é, benéfica.

Então, que tal pensar a respeito?

Modificar hábitos e ideias sobre isso pode não ser fácil, ou mesmo rápido, mas é possível. 

Alimentar-se bem, com qualidade, com satisfação, sem medos ou angústias, sem privações

Buscar ajuda para entender o que e como mudar alguns destes hábitos, avaliar o comportamento, as sensações quando a comida está por perto, é um dos primeiros passos. Os outros, devagar, juntas caminhamos.

Observe seu prato, seu copo, seu dia, suas emoções... 

Com um profissional que lhe acompanhe nessa jornada, mostrando os melhores caminhos, fica ainda mais fácil. 

Precisa de ajuda? 

Estou por aqui! 

terça-feira, 28 de junho de 2016

Saindo do forno: Alimentação para Bebês

E aí, pessoas...
Tudo bem com todo mundo?

É com grande alegria e imenso prazer que comunico a vocês que finalizei meu livro e agora passo a comercializá-lo.




É um prazer imenso poder escrever. 
Mais ainda quando escrevo sobre um pouco do que conheço e do que vivi com minha filha.
E ainda mais quando isso tudo pode ser aproveitado e passado a outras pessoas que às vezes tem tantas ou mais dificuldades que eu. 

Inicialmente, será vendido o ebook, em formato PDF.

Trago várias informações a respeito de:

  • Alimentação para a mulher grávida e durante a amamentação
  • A importância de amamentar e detalhes da formação do leite materno
  • O que é fórmula infantil e sua importância e variedades no mercado brasileiro
  • Introdução alimentar, algumas características, como fazer, métodos de introdução alimentar
  • Muitas receitas de sucos, papas doces e papas salgadas... 

Fora tudo isso, algumas informações bem legais que também estão relacionadas a esse universo lindo e delicado.

Em breve, terei mais informações sobre versão física/impressa do livro.

Quanto?
R$ 25

Quer adquirir o livro e/ou deseja maiores informações?


quinta-feira, 23 de junho de 2016

Dieta?

Hoje é quinta-feira. Daqui uns 2 dias algumas pessoas se darão ao prazer do "dia do lixo". Aquele dia lindo em que comemos tudo o que temos direito e mais um pouco, sem sentir (será?) a culpa de sair da dieta.

E, aí, caímos naquela situação de restrição e vontades que nunca passam.

Quando sentimos vontade de comer alguma coisa, não dá para a gente substituir uma coisa por outra. Se a vontade é de chocolate, coma o chocolate. Não adianta tentar substituir por banana, leite desnatado, barrinha de cereal... No final das contas, teremos comido todos os alimentos, inclusive o chocolate - e a sensação de culpa que estará presente será a maior de todas.


E então eu pergunto: É, realmente, necessário restringir um alimento ou grupo alimentar no seu dia a dia e passar vontade?

É preciso eliminar determinados alimentos do nosso dia a dia porque eles apresentam um valor calórico superior aos demais alimentos e nutrientes de menos? Restringir será a solução? 


Ou será preciso aumentar os níveis de atividade física, a musculação na academia, os exercícios de modo geral, até a estafa completa?


Depois disso, só o que surge é o descontrole. E, normalmente, junto com ele, o aumento indesejado dos quilos que foram perdidos com tanto esforço e sacrifício. 

A restrição alimentar, na quantidade e na qualidade, não leva a uma perda de peso saudável, já que ela é brusca e com ela muitas outras situações podem surgir, inclusive uma intolerância à glicose ou mau aproveitamento da insulina. 

Daí vem a pergunta: Como assim?

Quando fazemos dieta muito restrita, consumindo pouca quantidade de alimentos e com longos períodos de jejum, no momento em que nos alimentamos, nosso corpo libera uma grande quantidade de insulina para o aproveitamento glicêmico. O problema é que a insulina é um hormônio lipogênico, ou seja, provoca formação de gordura. E aí, nós engordamos.

Quando falo que não comer também engorda, o susto é grande, porque o número de dietas que restringem e evitam o consumo é enorme - mas não resolvem nada, e ainda podem provocar transtornos relacionados à alimentação, o que complica mais ainda.

 

O ideal é se alimentar a cada 2 ou 3 horas, sem passar muito disso, em pequenas quantidades, de modo equilibrado, ou seja, com todos os nutrientes que o seu corpo precisa ao longo do dia.


Além de ser benéfico para o seu organismo, pois acelera o metabolismo, favorecendo o gasto energético, você vai conseguir controlar melhor o que quer comer e quanto quer comer do seu alimento preferido, sem fazer restrições e evitar aquilo que tanto ouve dizer que "não é saudável".



Saudável é sentir-se bem consigo mesmo. É estar bem com sua saúde física e mental, é ter atividades que lhe deem prazer ao longo do dia ou da semana, é comer bem e estar bem disposto para as situações do dia a dia e da vida.

Comer bem, não é comer muito, é comer com qualidade.

Dieta, pra quê?

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Rótulos...

Olá, pessoas!
Tudo bem?

O dia hoje começou meio ruim, mas melhorou bastante no decorrer do dia e hoje, mais uma vez, me deparei com um 'rótulo' que vejo muito associado ao profissional nutricionista: o emagrecimento.

Por que nutricionistas sempre estão associadas ao emagrecimento? 
E, mais ainda, porque a sociedade quer tanto, tanto, tanto emagrecer, quando muitas vezes nem precisa?

O curso de graduação em Nutrição é muito mais do que "fórmulas" de emagrecimento.

Durante 4 anos nós estudamos um bocado:
  • Morfologia (ou anatomia e histologia), 
  • Fisiologia, 
  • Patologias, 
  • Dietoterapia, 
  • Ciclos de vida, 
  • Imunologia,
  • Parasitologia,
  • Farmacologia,
  • Gestão de unidades produtoras de refeição, 
  • Desenvolvimento de cardápios e fichas técnicas,
  • Controle de Qualidade, de Estoque,
  • Técnicas dietéticas, 
  • Bromatologia,
  • Epidemiologia,
  • Saúde coletiva...
E, no final, saímos com um rótulo criado pela sociedade de que somos os profissionais do emagrecimento. 

Tudo bem, nós aprendemos, sim, a calcular gasto energético, necessidade energética e de nutrientes, adaptações de cardápio, mas isso é só uma pequena parte de tudo o que vemos nestes quatro anos... 

Aprendemos como funciona o nosso organismo, na presença e ausência de alimentos e de água. 

Aprendemos a importância do equilíbrio entre a energia e os nutrientes ingeridos. E o equilíbrio que reflete na saúde, com níveis adequados de todos os grupos alimentares, inclusive de vitaminas e minerais e a sua importância no organismo humano.

Aprendemos que emagrecer não é apenas um balanço do que se come e do que se gasta, há muito mais coisas envolvidas neste processo.

Aprendemos que nem todo mundo precisa emagrecer e que o emagrecimento deve ser sustentável, não terrorista, e que restrições podem, sim, provocar transtornos relacionados a alimentos. E precisamos dar muita atenção à isso, pois o mundo está obcecado em emagrecer, mas nem sempre precisa.

E assim aprendemos a avaliar o comportamento e o padrão alimentar de um indivíduo e/ou de uma família inteira. Com ou sem doenças crônicas ou agudas. Se precisar, saberemos como especificar a dieta de um indivíduo, a forma de administração e a textura do alimento em caso de suporte nutricional.

E podemos nos especializar em muitas áreas, pois o profissional nutricionista pode atuar desde a atenção primária à saúde até o nível terciário de atenção, em cozinhas para grandes números de refeições, em restaurantes diversos e tantas outras áreas...

Então, por favor.
Vamos parar de achar de nutricionista vive de água, alface e vento.
Não, somos seres humanos normais como qualquer outra pessoa. Vivemos do mesmo modo que tantas outras e, da mesma forma, podemos ter doenças crônicas e conviver muito bem com elas ou até mesmo apresentar um comportamento alimentar inadequado ou um transtorno relacionado a alimento e fazer psicoterapia a longo prazo para tentar melhorar.

Somos humanas e humanos, comemos, vivemos, fazemos tudo o que todos fazem e, acima de tudo, não somos profissionais do emagrecimento e, sim, da Saúde.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Restrições... Não!

Hoje, durante uma aula incrível sobre os Aspectos Fisiológicos e Nutricionais do Envelhecimento, nós, enquanto ouvintes da palestra tínhamos que dar direcionamentos diversos a um estudo de caso. O caso era fictício, a instituição de saúde era fictícia, mas os direcionamentos deveriam ser como se fosse um caso real naquelas condições e com aquelas opções de encaminhamentos.

Durante a discussão no grupo eu comentei que meus pacientes não ficam sem comer nada. Eu não restrinjo nada, de ninguém. Apenas direciono o que é mais adequado à condição do indivíduo e, se ele tiver alguma vontade, não deve ficar sem consumir o alimento que deseja, apenas deve observar as quantidades, o tempo que leva para consumir, encaixar nos horários próximos ao das refeições padrão... A cara das meninas do grupo foi de surpresa. Uma das que lá estavam, fonoaudióloga, me olhou como se eu fosse um E.T., afinal, nutricionistas "cortam tudo", né?

E aí fui explicando, mostrando meu ponto de vista, explicando os porquês da minha conduta. E foi muito legal. No final, elas concordaram comigo. 

Não adianta a gente restringir, retirar da dieta habitual de um indivíduo um determinado alimento que para ele é fonte de prazer e que promove bem-estar. O ideal é orientá-lo para que quando ocorrer o consumo, este seja moderado e da maneira mais adequada, sempre pensando nas patologias que o indivíduo apresenta (trabalho com idosos e, em sua maioria, eles apresentam mais de um doença crônica) e, obviamente, nas suas condições socioeconômicas - o que MUITA nutricionista por aí parece esquecer. E passar a bola para as mãos do paciente, alegando que ele não "adere ao tratamento porque não quer" ou porque "não tem força de vontade" ou porque não tem "vergonha na cara"

Gente, já ouvi tanto isso de nutricionistas... De médicos prefiro não comentar.

De quando eu era adolescente, há 18 anos, e, sempre acima do peso, fui encaminhada pela médica hebiatra, até há alguns meses atrás, passando pela nutri da equipe da cirurgia bariátrica, que queria me tirar sucos de frutas porque "é calórico". 

Não dá para restringir, esconder, fingir que um determinado alimento, que a pessoa adora e que lhe traz tanto bem-estar, não existe. Removê-lo da dieta. 

Quando a pessoa for consumir esse alimento específico, vai consum
i-lo em grande quantidade e muito rápido.

E isso pode levar à sensação de culpa. E a culpa pode levar a caminhos delicados, inclusive gerando transtornos de ordem alimentar. 

A sociedade impõe, e muito, essa restrição e tenta, a todo momento, vilanizar um alimento ou grupo alimentar. 

São dietas restritivas, evitativas, jejuns, remoção de um ou outro grupo alimentar no dia a dia... Gente... 

Uma alimentação balanceada, com TODOS os grupos alimentares, com os alimentos que mais dão prazer à pessoa incluídos, não proibidos, atividade física regular (e eu não estou falando de academia, viu?) e atividades sociais que promovam o bem-estar, vão garantir que a pessoa esteja bem em todos os aspectos importantes da vida: físico, emocional e social.

Estar acima ou abaixo do peso, considerado adequado conforme esse ou aquele parâmetro, não significa que a pessoa esteja doente, e também não significa que a pessoa esteja saudável. 

O que precisamos pensar e avaliar é como nós, nutricionistas, podemos agir com esse indivíduo, sem terrorismo, ou nutricionismo (adorei esse termo!), sem imposições, sem regras absurdas impossíveis de serem seguidas, sem dietas da moda que removam um ou outro alimento, que não estimulem jejuns para perder peso...

Precisamos atentar para as tantas variáveis que este indivíduo nos apresenta e, dentro delas e conforme a necessidade individual desta pessoa, orientar da melhor maneira possível. E escutar, de verdade, o relato daqueles que chegam e, no discurso, mostram indícios de dificuldades na relação com os alimentos, indícios de possíveis transtornos ou alguma outra desordem.

Precisamos agir com humanidade, mesmo sendo, principalmente, da área da saúde.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

DEU ERRO!!!


Olá, pessoal!
Tudo bem com todo mundo?

Não sei por qual razão, tivemos um problema muito sério na página do formulário do I Encontro sobre Nutrição e Envelhecimento.

Aqueles que fizeram as inscrições entre os dias 03 e 06 de junho peço a gentileza de acessarem o link novamente para fazer nova inscrição. O formulário de inscrição ficou em branco, então não tenho dado nenhum. 

Qualquer dúvida ou dificuldade, podem encaminhar as informações para meu e-mail ou entrar em contato pelo telefone 11 96448-7323 (Tim/What'sApp). Estou à disposição.

Peço desculpas pela falha. Essas coisas acontecem com mais frequência do que gostaríamos. 

Ainda há vagas disponíveis e as inscrições vão até o dia 20/06. Divulguem aos amigos.

Grande abraço e até lá!

segunda-feira, 30 de maio de 2016

No forno...

E nosso próximo encontro para atualização e troca de experiências e informações está sendo planejado com muito carinho!

Opiniões?
Sugestões?


segunda-feira, 23 de maio de 2016

Da importância da atividade física...


Boa  noite, pessoal... 
Tudo tranquilo nesta segunda-feira fria?



Hoje o dia foi super puxado e corrido, muita coisa pra fazer e muitos atendimentos pela manhã lá no IPGG.


Normalmente, nosso público, os idosos, tem pouca escolaridade, pouco acesso a diversos serviços, realizam pouca atividade física, mas, no geral, tem autonomia e independência. Dois conceitos super importantes da Gerontologia relativos aos aspectos biopsicossociais de um indivíduo.

Hoje, um dos pacientes que atendi, está na contra-mão deste padrão, ao mesmo tempo em que está no fluxo dela.

Já no início da anamnese fiquei surpreendida: Ele tem 74 anos de idade. Até aí, tudo ok. Mas ele aparentava ter 60, ou talvez menos.

E, aí, durante a anamnese surge a razão para isso: o trabalho que realizava cobrava dele um maior autocuidado e, além disso, ele realiza atividade física de forma regular desde a juventude, além de sempre manter a mente ativa. 

Isso faz diferença. E ainda havia outras razões.

Nunca fumou, bebe pouquíssimo... 

Então, quando pensamos na atividade física, bem realizada, com frequência e regularidade, na intensidade que o corpo permite e aceita, sem dor ou ultrapassando os próprios limites, há muitas vantagens.

E manter um corpo saudável não requer apenas a atividade física. Requer também atenção nos alimentos de modo geral, pois tudo é possível, desde que com moderação. Requer também autocuidado, consultas regulares quando há patologias (doenças) já instaladas ou, no mínimo, 2 vezes por ano para realizar os exames clínicos usuais para manutenção da saúde.

Ou seja, são vários cuidados que, associados, garantem sucesso para uma vida inteira. Da juventude à velhice, com estes cuidados, podemos todos ser idosos bem dispostos, alegres, ativos.

Afinal, aos 74, 78, 83... Caminhar 10 km ou até mais, jogar vôlei, fazer judô, caratê, natação, tai shi, correr maratona...

Atividade física faz parte da vida. Exercício precisa ser bem orientado e acompanhado, mas se movimentar podemos fazer todos os dias, respeitando os próprios limites.

E você, já fez sua caminhada hoje?