quinta-feira, 7 de julho de 2016

Subir na balança...

Às vezes a gente pensa tanto na vida, nas coisas, em como fazer tudo dar certo e esquecemos dos detalhes.

Rotina do dia, TCC, aula para finalizar, ideias de cursos... E no meio de tudo isso a recompensa.

Hoje durante os atendimentos, uma das pacientes, que parecia super resistente, com dificuldades de adesão às orientações e ao tratamento, sorriu de tal maneira ao saber seu peso... A felicidade foi tanta que achei que ela iria chorar. De alegria.


Orientações básicas sobre alimentação saudável, sobre a importância de se alimentar, de não ficar sem comer, de beber água. Parece bobeira, né?

Não comer, engorda. Comer de forma inadequada engorda. 

Não é a comida a vilã. É o que fazemos com ela. E como fazemos para consumi-la.

Canso de falar, e me repetirei quanto for necessário, com as minhas idosas lindas sobre a importância de prestar atenção à comida, ao quanto se come, como se come. Deixar a televisão de lado, arrumar a mesa de modo aconchegante... Ter horários regulares para se alimentar, mesmo que o dia seja corrido ou comece às 11h da manhã...

É possível, gente. Muito possível

E ela?

Ficou hiper feliz ao subir na balança: 1,55 kg a menos, em 16 dias. Sem sofrer, sem tristeza. Comendo!

São muitos anos de vida - 87 - e muitas dores nas pernas, nos joelhos... Mas saiu tão feliz do consultório que disse que vai comer direitinho. Não vai mais ficar sem comer por nada. 

E minha felicidade vai junto com ela. É, realmente, gratificante.

E basta prestarmos atenção ao que fazemos no nosso dia a dia, com o que comemos, com tudo. 

Porque dá pra comer pão, arroz, batata... Ou tapioca, se você gostar.

Assim como dá pra comer chocolate, pudim, bolo... 

O que precisamos [re]aprender a fazer é comer de maneira adequada. Se a fome for física ou emocional.

E, se precisar de suporte, existem nutricionistas muito boas para ajudar.

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