quarta-feira, 27 de julho de 2016

Coma feliz... Seja feliz!

Voltando das férias... 
Voltamos às entrevistas para o TCC... 

Agora falta pouco para concluir a turma para começar o grupo do meu TCC do aprimoramento. Começaremos no dia 08 de agosto. E está super interessante entrevistar cada uma das participantes, porque a gente vê de tudo.  

De tudo, mesmo.

E consegue perceber falas delicadas sobre a comida, sobre a visão do outro, sobre a visão do ser gordo




O que é ser ou estar gordo?
Isso varia de uma pessoa para outra...
E varia de acordo com o nível de cobranças que esta pessoa recebe. Seja de si, seja de outros.

O quanto é difícil para alguns lidar com a comida e com as cobranças e com estar 'bem' e com 'estar bonita' (o)... 

E com todos tão "preocupados" com a saúde de todo mundo... Que vivem falando que se emagrecer, sua vida vai melhorar - pra valer.

E tanta gente acredita nisso pra valer e, sem perceber, entra em um martírio de sofrimento e restrições alimentares, de preocupações com horários e limites e tipos e quantidades...

Gente... 

Se você é o que você come, porque não comer com prazer e ser feliz?


Por que é possível, sim!!!

Certamente muitos já ouviram falar da Alimentação Consciente e Intuitiva ou do Intuitive Eating... Mas, ao mesmo tempo, tão acostumados com as regras e restrições, devem se perguntar como é possível a pessoa comer de tudo e manter o peso ou, mais ainda, como é possível comer de tudo, sem se preocupar com nada e SER FELIZ?


É este processo, de se conhecer, conhecer suas vontades, seus limites, seus desejos e anseios, lá no fundo da sua alma, que é considerado se alimentar intuitivamente.

E, intuitivamente, o corpo sabe o que precisa, quanto precisa e como precisa... 

Mas, para isso, precisamos reaprender uma coisa há muito deixada de lado... Nos ouvir.

Prestar atenção e perceber os sentimentos e sensações, a vontade e o querer - ou, até mesmo, o não querer. Perceber quando e quanto o corpo pede e aceita... Sua saciedade, sua satisfação e seus sentimentos com relação a tudo isso.

Alimentar-se intuitivamente é, acima de tudo, se amar e se respeitar, deixando de lado pensamentos negativos e pessimistas relacionados à qualquer tipo de alimento. É, aos poucos, perceber que se há excessos, estes podem ser ajustados e melhorados, ou se há faltas, estas também podem ser ajustadas e melhoradas.


E falo como pessoa, mas também como nutricionista, como terapeuta... 
Conheço ambos os lados de ser obesa e viver em uma sociedade super preconceituosa e que nos cobra a todo momento.

Se metade do tempo que passei tentando emagrecer com dietas e remédios, eu tivesse investido em me amar e me respeitar, eu seria uma pessoa muito mais completa e realizada. 

Perceba-se. Ame-se. Valorize-se.

Deixe de lado as cobranças que só prejudicam e fazem sofrer. Ou, pelo menos, tente. 

Mas tente de verdade.

Aos poucos, você também consegue. E vai ver que dá certo. Muito certo! 










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