terça-feira, 28 de junho de 2016

Saindo do forno: Alimentação para Bebês

E aí, pessoas...
Tudo bem com todo mundo?

É com grande alegria e imenso prazer que comunico a vocês que finalizei meu livro e agora passo a comercializá-lo.




É um prazer imenso poder escrever. 
Mais ainda quando escrevo sobre um pouco do que conheço e do que vivi com minha filha.
E ainda mais quando isso tudo pode ser aproveitado e passado a outras pessoas que às vezes tem tantas ou mais dificuldades que eu. 

Inicialmente, será vendido o ebook, em formato PDF.

Trago várias informações a respeito de:

  • Alimentação para a mulher grávida e durante a amamentação
  • A importância de amamentar e detalhes da formação do leite materno
  • O que é fórmula infantil e sua importância e variedades no mercado brasileiro
  • Introdução alimentar, algumas características, como fazer, métodos de introdução alimentar
  • Muitas receitas de sucos, papas doces e papas salgadas... 

Fora tudo isso, algumas informações bem legais que também estão relacionadas a esse universo lindo e delicado.

Em breve, terei mais informações sobre versão física/impressa do livro.

Quanto?
R$ 25

Quer adquirir o livro e/ou deseja maiores informações?


quinta-feira, 23 de junho de 2016

Dieta?

Hoje é quinta-feira. Daqui uns 2 dias algumas pessoas se darão ao prazer do "dia do lixo". Aquele dia lindo em que comemos tudo o que temos direito e mais um pouco, sem sentir (será?) a culpa de sair da dieta.

E, aí, caímos naquela situação de restrição e vontades que nunca passam.

Quando sentimos vontade de comer alguma coisa, não dá para a gente substituir uma coisa por outra. Se a vontade é de chocolate, coma o chocolate. Não adianta tentar substituir por banana, leite desnatado, barrinha de cereal... No final das contas, teremos comido todos os alimentos, inclusive o chocolate - e a sensação de culpa que estará presente será a maior de todas.


E então eu pergunto: É, realmente, necessário restringir um alimento ou grupo alimentar no seu dia a dia e passar vontade?

É preciso eliminar determinados alimentos do nosso dia a dia porque eles apresentam um valor calórico superior aos demais alimentos e nutrientes de menos? Restringir será a solução? 


Ou será preciso aumentar os níveis de atividade física, a musculação na academia, os exercícios de modo geral, até a estafa completa?


Depois disso, só o que surge é o descontrole. E, normalmente, junto com ele, o aumento indesejado dos quilos que foram perdidos com tanto esforço e sacrifício. 

A restrição alimentar, na quantidade e na qualidade, não leva a uma perda de peso saudável, já que ela é brusca e com ela muitas outras situações podem surgir, inclusive uma intolerância à glicose ou mau aproveitamento da insulina. 

Daí vem a pergunta: Como assim?

Quando fazemos dieta muito restrita, consumindo pouca quantidade de alimentos e com longos períodos de jejum, no momento em que nos alimentamos, nosso corpo libera uma grande quantidade de insulina para o aproveitamento glicêmico. O problema é que a insulina é um hormônio lipogênico, ou seja, provoca formação de gordura. E aí, nós engordamos.

Quando falo que não comer também engorda, o susto é grande, porque o número de dietas que restringem e evitam o consumo é enorme - mas não resolvem nada, e ainda podem provocar transtornos relacionados à alimentação, o que complica mais ainda.

 

O ideal é se alimentar a cada 2 ou 3 horas, sem passar muito disso, em pequenas quantidades, de modo equilibrado, ou seja, com todos os nutrientes que o seu corpo precisa ao longo do dia.


Além de ser benéfico para o seu organismo, pois acelera o metabolismo, favorecendo o gasto energético, você vai conseguir controlar melhor o que quer comer e quanto quer comer do seu alimento preferido, sem fazer restrições e evitar aquilo que tanto ouve dizer que "não é saudável".



Saudável é sentir-se bem consigo mesmo. É estar bem com sua saúde física e mental, é ter atividades que lhe deem prazer ao longo do dia ou da semana, é comer bem e estar bem disposto para as situações do dia a dia e da vida.

Comer bem, não é comer muito, é comer com qualidade.

Dieta, pra quê?

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Rótulos...

Olá, pessoas!
Tudo bem?

O dia hoje começou meio ruim, mas melhorou bastante no decorrer do dia e hoje, mais uma vez, me deparei com um 'rótulo' que vejo muito associado ao profissional nutricionista: o emagrecimento.

Por que nutricionistas sempre estão associadas ao emagrecimento? 
E, mais ainda, porque a sociedade quer tanto, tanto, tanto emagrecer, quando muitas vezes nem precisa?

O curso de graduação em Nutrição é muito mais do que "fórmulas" de emagrecimento.

Durante 4 anos nós estudamos um bocado:
  • Morfologia (ou anatomia e histologia), 
  • Fisiologia, 
  • Patologias, 
  • Dietoterapia, 
  • Ciclos de vida, 
  • Imunologia,
  • Parasitologia,
  • Farmacologia,
  • Gestão de unidades produtoras de refeição, 
  • Desenvolvimento de cardápios e fichas técnicas,
  • Controle de Qualidade, de Estoque,
  • Técnicas dietéticas, 
  • Bromatologia,
  • Epidemiologia,
  • Saúde coletiva...
E, no final, saímos com um rótulo criado pela sociedade de que somos os profissionais do emagrecimento. 

Tudo bem, nós aprendemos, sim, a calcular gasto energético, necessidade energética e de nutrientes, adaptações de cardápio, mas isso é só uma pequena parte de tudo o que vemos nestes quatro anos... 

Aprendemos como funciona o nosso organismo, na presença e ausência de alimentos e de água. 

Aprendemos a importância do equilíbrio entre a energia e os nutrientes ingeridos. E o equilíbrio que reflete na saúde, com níveis adequados de todos os grupos alimentares, inclusive de vitaminas e minerais e a sua importância no organismo humano.

Aprendemos que emagrecer não é apenas um balanço do que se come e do que se gasta, há muito mais coisas envolvidas neste processo.

Aprendemos que nem todo mundo precisa emagrecer e que o emagrecimento deve ser sustentável, não terrorista, e que restrições podem, sim, provocar transtornos relacionados a alimentos. E precisamos dar muita atenção à isso, pois o mundo está obcecado em emagrecer, mas nem sempre precisa.

E assim aprendemos a avaliar o comportamento e o padrão alimentar de um indivíduo e/ou de uma família inteira. Com ou sem doenças crônicas ou agudas. Se precisar, saberemos como especificar a dieta de um indivíduo, a forma de administração e a textura do alimento em caso de suporte nutricional.

E podemos nos especializar em muitas áreas, pois o profissional nutricionista pode atuar desde a atenção primária à saúde até o nível terciário de atenção, em cozinhas para grandes números de refeições, em restaurantes diversos e tantas outras áreas...

Então, por favor.
Vamos parar de achar de nutricionista vive de água, alface e vento.
Não, somos seres humanos normais como qualquer outra pessoa. Vivemos do mesmo modo que tantas outras e, da mesma forma, podemos ter doenças crônicas e conviver muito bem com elas ou até mesmo apresentar um comportamento alimentar inadequado ou um transtorno relacionado a alimento e fazer psicoterapia a longo prazo para tentar melhorar.

Somos humanas e humanos, comemos, vivemos, fazemos tudo o que todos fazem e, acima de tudo, não somos profissionais do emagrecimento e, sim, da Saúde.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Restrições... Não!

Hoje, durante uma aula incrível sobre os Aspectos Fisiológicos e Nutricionais do Envelhecimento, nós, enquanto ouvintes da palestra tínhamos que dar direcionamentos diversos a um estudo de caso. O caso era fictício, a instituição de saúde era fictícia, mas os direcionamentos deveriam ser como se fosse um caso real naquelas condições e com aquelas opções de encaminhamentos.

Durante a discussão no grupo eu comentei que meus pacientes não ficam sem comer nada. Eu não restrinjo nada, de ninguém. Apenas direciono o que é mais adequado à condição do indivíduo e, se ele tiver alguma vontade, não deve ficar sem consumir o alimento que deseja, apenas deve observar as quantidades, o tempo que leva para consumir, encaixar nos horários próximos ao das refeições padrão... A cara das meninas do grupo foi de surpresa. Uma das que lá estavam, fonoaudióloga, me olhou como se eu fosse um E.T., afinal, nutricionistas "cortam tudo", né?

E aí fui explicando, mostrando meu ponto de vista, explicando os porquês da minha conduta. E foi muito legal. No final, elas concordaram comigo. 

Não adianta a gente restringir, retirar da dieta habitual de um indivíduo um determinado alimento que para ele é fonte de prazer e que promove bem-estar. O ideal é orientá-lo para que quando ocorrer o consumo, este seja moderado e da maneira mais adequada, sempre pensando nas patologias que o indivíduo apresenta (trabalho com idosos e, em sua maioria, eles apresentam mais de um doença crônica) e, obviamente, nas suas condições socioeconômicas - o que MUITA nutricionista por aí parece esquecer. E passar a bola para as mãos do paciente, alegando que ele não "adere ao tratamento porque não quer" ou porque "não tem força de vontade" ou porque não tem "vergonha na cara"

Gente, já ouvi tanto isso de nutricionistas... De médicos prefiro não comentar.

De quando eu era adolescente, há 18 anos, e, sempre acima do peso, fui encaminhada pela médica hebiatra, até há alguns meses atrás, passando pela nutri da equipe da cirurgia bariátrica, que queria me tirar sucos de frutas porque "é calórico". 

Não dá para restringir, esconder, fingir que um determinado alimento, que a pessoa adora e que lhe traz tanto bem-estar, não existe. Removê-lo da dieta. 

Quando a pessoa for consumir esse alimento específico, vai consum
i-lo em grande quantidade e muito rápido.

E isso pode levar à sensação de culpa. E a culpa pode levar a caminhos delicados, inclusive gerando transtornos de ordem alimentar. 

A sociedade impõe, e muito, essa restrição e tenta, a todo momento, vilanizar um alimento ou grupo alimentar. 

São dietas restritivas, evitativas, jejuns, remoção de um ou outro grupo alimentar no dia a dia... Gente... 

Uma alimentação balanceada, com TODOS os grupos alimentares, com os alimentos que mais dão prazer à pessoa incluídos, não proibidos, atividade física regular (e eu não estou falando de academia, viu?) e atividades sociais que promovam o bem-estar, vão garantir que a pessoa esteja bem em todos os aspectos importantes da vida: físico, emocional e social.

Estar acima ou abaixo do peso, considerado adequado conforme esse ou aquele parâmetro, não significa que a pessoa esteja doente, e também não significa que a pessoa esteja saudável. 

O que precisamos pensar e avaliar é como nós, nutricionistas, podemos agir com esse indivíduo, sem terrorismo, ou nutricionismo (adorei esse termo!), sem imposições, sem regras absurdas impossíveis de serem seguidas, sem dietas da moda que removam um ou outro alimento, que não estimulem jejuns para perder peso...

Precisamos atentar para as tantas variáveis que este indivíduo nos apresenta e, dentro delas e conforme a necessidade individual desta pessoa, orientar da melhor maneira possível. E escutar, de verdade, o relato daqueles que chegam e, no discurso, mostram indícios de dificuldades na relação com os alimentos, indícios de possíveis transtornos ou alguma outra desordem.

Precisamos agir com humanidade, mesmo sendo, principalmente, da área da saúde.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

DEU ERRO!!!


Olá, pessoal!
Tudo bem com todo mundo?

Não sei por qual razão, tivemos um problema muito sério na página do formulário do I Encontro sobre Nutrição e Envelhecimento.

Aqueles que fizeram as inscrições entre os dias 03 e 06 de junho peço a gentileza de acessarem o link novamente para fazer nova inscrição. O formulário de inscrição ficou em branco, então não tenho dado nenhum. 

Qualquer dúvida ou dificuldade, podem encaminhar as informações para meu e-mail ou entrar em contato pelo telefone 11 96448-7323 (Tim/What'sApp). Estou à disposição.

Peço desculpas pela falha. Essas coisas acontecem com mais frequência do que gostaríamos. 

Ainda há vagas disponíveis e as inscrições vão até o dia 20/06. Divulguem aos amigos.

Grande abraço e até lá!